APAN questiona medição das campanhas no Facebook

APAN questiona medição das campanhas no Facebook
19/03/2018 APAN

Como explica Manuela Botelho, secretária geral da Associação, “a mudança de métricas no Facebook é grave e reveladora da falta de interesse na fiabilidade dos dados que fornece e na pouca importância que parece dar a quem investe naquela plataforma. Os anunciantes não estão satisfeitos com os padrões atuais de medição das campanhas publicitárias no Facebook e querem padrões mais elevados, monitorizáveis, e de verificação independente”. "Para além de retirarem 11 métricas que, na prática, eram pouco importantes para os anunciantes, fizeram duas alterações que nos deixaram surpreendidos: a métrica do alcance nas campanhas de publicidade, uma das métricas mais importantes para os anunciantes, e que passa a ser estimada por amostragem em vez de ser a real. Mas pior, nada é dito sobre o intervalo de confiança dessa estimativa", explica Manuela Botelho, sobre a métrica que mede o número de utilizadores únicos a quem é mostrada uma campanha. "No passado, dizia o Facebook, que o alcance era o real já que eram expurgadas as impressões dos indivíduos que tinham visto o mesmo anúncio mais do que uma vez. Será que este foi o reconhecimento de mais um engano?", questiona. As mudanças no recall lift, outra das métricas mais importantes do Facebook porque complementam as campanhas de televisão dos anunciantes, “passa a ser uma métrica em desenvolvimento e em estimativa, não servindo para tirar conclusões sobre a performance das campanhas. É uma métrica volátil, que pode mudar nos 60 dias seguintes", argumenta ainda Manuela Botelho. É para situações desta natureza que a APAN existe e está alerta no sentido da defesa dos seus associados, e é também por isso que o seu papel é insubstituível por qualquer outra entidade ou organização. A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) questiona as recentes alterações que o Facebook anunciou relativamente às métricas utilizadas nas campanhas nesta rede social.

Como explica Manuela Botelho, secretária geral da Associação, “a mudança de métricas no Facebook é grave e reveladora da falta de interesse na fiabilidade dos dados que fornece e na pouca importância que parece dar a quem investe naquela plataforma. Os anunciantes não estão satisfeitos com os padrões atuais de medição das campanhas publicitárias no Facebook e querem padrões mais elevados, monitorizáveis, e de verificação independente”.

“Para além de retirarem 11 métricas que, na prática, eram pouco importantes para os anunciantes, fizeram duas alterações que nos deixaram surpreendidos: a métrica do alcance nas campanhas de publicidade, uma das métricas mais importantes para os anunciantes, e que passa a ser estimada por amostragem em vez de ser a real. Mas pior, nada é dito sobre o intervalo de confiança dessa estimativa”, explica Manuela Botelho, sobre a métrica que mede o número de utilizadores únicos a quem é mostrada uma campanha.

“No passado, dizia o Facebook, que o alcance era o real já que eram expurgadas as impressões dos indivíduos que tinham visto o mesmo anúncio mais do que uma vez. Será que este foi o reconhecimento de mais um engano?”, questiona.

As mudanças no recall lift, outra das métricas mais importantes do Facebook porque complementam as campanhas de televisão dos anunciantes, “passa a ser uma métrica em desenvolvimento e em estimativa, não servindo para tirar conclusões sobre a performance das campanhas. É uma métrica volátil, que pode mudar nos 60 dias seguintes”, argumenta ainda Manuela Botelho. Ficamos na expetativa que o Facebook reveja estas recentes alterações e apresente soluções fiáveis.

É para situações desta natureza que a APAN existe e está alerta no sentido da defesa dos seus associados, e é também por isso que o seu papel é insubstituível por qualquer outra entidade ou organização.

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