Neste Hall of Fame, Entrevista com, de Agosto de 2024, fomos conhecer melhor o António Fuzeta da Ponte, Diretor de Marca e Comunicação da NOS.
AoV: Quem é o António Fuzeta da Ponte?
AFP: Sou um pai, filho e marido com muitos chapéus. Sou da NOS, como ainda sou Worten ou Yorn no coração. E sempre do Benfica. Sou do campo e sou da praia. Sou da publicidade, das ativações, das redes, das relações-públicas, do design e da loja. Sou canhoto.
AoV: Qual a missão/visão da NOS e como é que se reflete no seu dia a dia?
AFP: Queremos dar e damos mais vida à vida. Com tecnologia, com serviço ou com cultura. Isso faz os dias curtos, mas ultra vibrantes. Em equipa vibra-se ainda mais e melhor.
AoV: Qual o maior desafio para 2024?
AFP: Ser melhor que 2023. E 2023 foi fantástico. Teve tudo e mais não sei o quê.
AoV: Quais as conquistas/projetos das suas marcas de que mais se orgulha?
AFP: Têm sido marcas que marcam os portugueses ou algumas gerações em específico. As que me marcaram mais foram a Yorn, que ajudei a fundar, a Worten e agora a NOS.
AoV: Qual a tua maior fonte de inspiração? Onde vai buscar a sua energia?
AFP: Não sei bem. Acho que nasci ansioso. Acordo ansioso. Por fazer. Acordo ainda a sonhar e depois quero fazer. Saio do duche e digo “é hoje”. Às vezes é.
AoV: Que encontro ou acontecimento teve maior impacto na sua vida profissional?
AFP: Foi em 1995 quando o meu pai, na altura a viver nos EUA, me ligou e disse algo como “acho que não andas a fazer muito por aí, anda para cá, estudas o que quiseres, mas vês coisas diferentes”. Fui e vi. E mudou-me para sempre. A primeira agência onde trabalhei foi aí, em Washington DC. Foi há 29 anos. Ainda me lembro do primeiro dia. Não me dei bem com o toner das impressoras. Mas o segundo dia, e todos os outros até voltar para Portugal, foram incríveis.
AoV: Qual o teu passatempo/atividade preferida e porquê?
AFP: Há coisas banais, como subir Monsanto todos os dias com o meu cão, que rivalizam com caçadas no Alentejo com amigos de infância ou dias seguidos na praia com família e amigos. Sou fácil. Mas raramente me vêm muito feliz se estiver sempre entre paredes. Preciso da rua, da praia ou do campo aberto. Em dias de muita sorte, vejo o Benfica a ganhar ao Barcelona no Estádio da Luz e grito até perder a voz.
AoV: Que livro, filme ou museu acha que todos deveriam ter lido ou visto?
AFP: Todos deviam ler o Velho e o Mar. Até já o ofereci várias vezes. Adoro Hemingway. Em filmes, não consigo escolher. Oscilo entre o Shane, o Clube dos Poetas Mortos ou os Padrinhos (I e II). Vejam todos, se puderem. E porque a vida não é só rosas, vão ao Museu do Holocausto. Para que nunca esqueçamos os espinhos que os homens são capazes de criar.
AoV: Que sabedoria de vida ou conselho de ouro gostaria de transmitir a quem ler esta newsletter da APAN?
AFP: Respeitem a diferença.
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