Entrevista com José Maria Jorge Portugália

Entrevista com José Maria Jorge Portugália
13/12/2024 ruimartins

Neste Hall of Fame de Dezembro de 2024, Entrevista com, fomos conhecer melhor o José Maria Jorge, Diretor Coordenador de Marketing Estratégico, Comunicação e Corporate, do Grupo Portugália Restauração.

AoV: Quem é o José Maria Jorge?

JMJ: Sou desde março deste ano o Diretor de Marketing e Comunicação do Grupo Portugália Restauração.

Sou o mais novo de seis irmãos e passei os primeiros anos da minha vida até à universidade em Santarém tendo aos 18 anos vindo para Lisboa onde fiquei até hoje.

Casado e pai de dois filhos e com a sorte de ter na família e nos amigos um grande suporte ao mesmo tempo que me sinto privilegiado de fazer o que gosto num grupo que me apoia e valoriza.

AoV: Qual a visão do Grupo Portugália Restauração e como é que se reflete no seu dia a dia?

JMJ: A visão do grupo é a de “Transformar o setor da Restauração através das Pessoas, desenvolvendo competências e antecipando tendências.” Esta visão é particularmente inspiradora porque está totalmente focada na evolução e na necessidade de Transformar como forma de evoluir, que é algo em que acredito muito.

Qualquer processo de transformação é difícil, tem os seus desafios, mas temos de os encarar diariamente, com a atitude correta e foco na solução, e desta forma conseguiremos de facto evoluir e levar os nossos objetivos para o próximo nível.

AoV: Qual o maior desafio para 2025?

JMJ: 2025 será um ano particularmente desafiante certamente, mas pelas melhores razões. O Grupo Portugália vai celebrar uma idade icónica, os 100 anos, e o grande desafio será não só celebrar esta incrível efeméride, e que está ao alcance de poucas organizações, da forma que a própria data merece, mas também garantir que continuamos a seguir o caminho a que nos propusemos e que continuará a assegurar que o Grupo Portugália é uma referência no setor de restauração.

AoV: Quais as conquistas/projetos da sua marca que mais se orgulha?

JMJ: Apesar de ser ainda recente neste projeto, acho que gostaria de destacar o orgulho que tenho de fazer parte do processo de transformação que a marca lançou no dia 10 de junho de 2024, e que já tinha vindo a ser trabalhado bem antes da minha chegada, por uma equipa incrível e que tem tido a coragem de quebrar barreiras, de arriscar, de tal como falado anteriormente na pergunta da Visão, transformar a marca.

Acho que nestes meses desde o lançamento ao consumidor, temos todos os indicadores que estamos no caminho certo, e apesar de sabermos que ainda temos muito para fazer, isso de facto enche-me de orgulho.

AoV: Qual a sua maior fonte de inspiração? Onde vai buscar a sua energia?

JMJ: Como disse anteriormente tenho o privilégio de fazer algo que gosto muito, numa equipa que me valoriza e isso por si só me inspira e motiva a fazer o melhor todos os dias.

Mas claro que como todas as pessoas, também temos dias onde o nível de energia não está tão alto, e nesses dias e nesses momentos claramente a minha fonte de energia é a minha família e pensar em fazer algo que os orgulhe.

AoV: Que encontro ou acontecimento teve maior impacto na sua vida profissional?

JMJ: É muito difícil para mim isolar um encontro, ou um acontecimento específico. Ao longo da minha carreira tive a enorme felicidade de ter feito parte de excelentes empresas e acima de tudo parte de equipas incríveis. E acredito que são todas essas experiências ao longo do tempo, tanto as boas como as menos boas, que nos vão moldando e tornando nos profissionais que somos.

AoV: Qual o seu passatempo/atividade preferida e porquê?

JMJ: Diria que, sem grande dúvida, praticar Kickboxing na Academia Kolmachine. Foi um desporto que descobri já mais tarde, há cerca de 7 anos, mas no qual fiquei completamente viciado. Algo que começou como uma nova forma de experimentar atividade física e melhorar o meu bem-estar, rapidamente se transformou numa paixão tendo até chegado a entrar em competições amadoras.

AoV: Que livro, filme ou museu acha que todos deveriam ter lido ou visto?

JMJ: Posso destacar dois. Um livro talvez mais focado na esfera profissional, Playing to Win (A.G. Lafley e Roger L. Martin), um livro que realmente me ajudou a estruturar a forma como olhava para estratégia e que me deu bases que creio ainda usar hoje.

Na esfera mais pessoal, e como a música é algo que não dispenso no meu dia a dia, e tenho um gosto especial em ouvir música ao vivo, preferiria destacar um concerto que todas as pessoas que tivessem oportunidade deveriam de experienciar ao vivo: Radiohead.

AoV: Que sabedoria de vida ou conselho de ouro gostaria de transmitir a quem ler esta newsletter da APAN?

JMJ: Mais do que algo muito profundo, que talvez não seja bem a minha característica mais desenvolvida, deixaria apenas uma frase que me disseram no meu primeiro estágio que fiz, e que nunca mais me esqueci e que tem sido um pouco o lema de como abordo o meu dia a dia: “Faz sempre mais do que aquilo que te pedem.

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