Está aí mais um Natal e o novo ano a bater à porta. Chegou a época por excelência para fazer balanços, alinhar expetativas e definir ambições. O que correu bem, o que correu mal, o que queremos e podemos mudar e o que esperamos que melhore.
Olhamos para trás e percebemos que esta é já a segunda quadra natalícia marcada pelo ritmo da pandemia.
As vacinas, os certificados digitais e uma maior disponibilidade de testes atenuam a gravidade dos efeitos da doença e das restrições para a combater, mas estamos ainda longe da “normalidade” e continuamos a viver numa realidade híbrida, onde a convivência com o novo vírus não é pacífica e restringe liberdades. Por outro lado, o digital e o presencial continuam a complementar-se, como forma de lidar com as novas regras.
Foi também assim o ano para a APAN. Mais um ano de adaptação e superação das dificuldades. Uma das consequências foi a necessidade de criar a plataforma online “APAN Future Lab”, palco das iniciativas que tivemos que migrar para o digital. Foi um êxito assinalável e aí realizámos três eventos, com vários oradores de luxo, de Seth Godin a D. José Tolentino de Mendonça e com muito líderes empresariais de referência em Portugal.
Adaptámo-nos aos novos tempos e mesmo em contexto de pandemia, a APAN continuou a promover uma reflexão aprofundada sobre o setor e as matérias que mais interessam a esta indústria.
Em parceria com o Observador lançámos os podcastas “A Anunciar o Futuro” onde durante 6 meses ouvimos várias sensibilidades relativas a temas importantes da nossa indústria, graças à participação de 24 especialistas convidados.
Através de um conjunto de 20 webinares, nacionais e internacionais, os nossos associados tiveram oportunidade de aceder às mais importantes reflexões sobre diferentes temas da agenda dos anunciantes.
E no final celebrámos. Na vida, em geral, a celebração é sempre essencial e em termos profissionais a mesma coisa. Felizmente, no final do ano já conseguimos voltar à celebração presencial com a Gala dos Prémios à Eficácia, no que foi a melhor prova da importância de viver as emoções ao vivo e das saudades que já todos tínhamos do encontro pessoal.
Todos esperávamos que 2021 fosse o ano do “adeus” à Covid-19, mas ainda não foi desta. Está quase, o esforço de vacinação continua, mas as variantes do vírus sucedem-se e, seguramente, que voltaremos a ter os votos de ano novo repletos de desejos de regresso à normalidade e do fim da pandemia.
É o que desejamos também. Que 2022 traga a tranquilidade que nos faltou nestes quase dois anos, a possibilidade de viver e trabalhar em pleno, sem restrições e com liberdade total e que iniciemos, sem interrupções, a retoma e o crescimento económico, das marcas, das empresas, das famílias, do país e de toda a sociedade.
Para conseguirmos tudo isto, precisamos que a saúde vença definitivamente a batalha contra a pandemia. É um esforço individual e das comunidades que esperemos seja finalmente atingido.
Por último, mas não menos importante: a família. Esta é uma época marcadamente familiar, pelo que ficam também os votos de paz e felicidade para todas as famílias.
Paz, saúde e felicidades para todos.