Humildade: a receita para uma liderança eficaz na indústria do marketing

Humildade: a receita para uma liderança eficaz na indústria do marketing
18/09/2019 APAN

Humildade: a receita para uma liderança eficaz na indústria do marketingAté há bem poucos anos, a liderança no marketing caracterizava-se sobretudo pela partilha e transmissão de experiências relevantes. Nos dias hoje, o ritmo acelerado imposto pelas mudanças da rápida evolução desta indústria tem feito com que esta característica tenha vindo a perder a sua relevância. Rob Dreblow, Global Head of Marketing Services da Federação Mundial de Anunciantes (WFA, na sigla em inglês) partilhou num artigo a sua opinião sobre a forma como se deve contornar esta questão.

Neste artigo, o marketer começou por afirmar que uma conclusão comum em eventos recentes da WFA, em Amsterdão, Nova Iorque, Mumbai, Singapura ou Tóquio, é que um cliente eficaz é aquele que demonstra uma liderança forte e, contra tudo o que poderia ser expectável, os melhores profissionais de marketing são frequentemente os líderes que demonstram mais humildade.

Atualmente, os líderes precisam de conhecer as suas limitações mais do que alguma vez o necessitaram. Devem ter consciência de que o atual ritmo de mudança pode também significar que se encontram limitados na partilha das suas experiências e inputs. Este é um facto. E como responder a essa preocupação? Rob Dreblow dá alguns conselhos aos CMOs:

Auditar e aumentar a perspicácia digital

Não só para as equipas, mas para os líderes mais séniores. Alguns dos membros da WFA tiverem sucesso neste campo com formações em diversas organizações.

Programas de liderança baseado em experiência

Criar oportunidades para os líderes das organizações desenvolverem os seus próprios pequenos negócios DTC (direct-to-consumer). Tal permite partilhar experiências em primeira mão de como começar com uma start-up.

Adotar uma rutura construtiva

Desafiar as abordagens convencionais em áreas-chave, como a construção de marcas. Um membro da WFA explicou como estão a desenvolver funções de “brand entrepreneurs”, responsáveis por novas “experiências de negócios” levando a comportarem-se cada vez mais como start-ups.

Faça a coisa Certa

Reconhecer que as políticas existentes já não são suficientes para atrair e reter o talento de que as empresas precisam. As equipes precisam de confiar na liderança para “fazer a coisa certa”. Para reter talento, precisa liderar a evolução da cultura da empresa para um autêntico sentido de pertença.

Os líderes seniores nunca sabem tudo. No entanto, ter um amplo conhecimento de todas as áreas relevantes é crítico. Ainda que, em muitos casos, essa amplitude de conhecimento simplesmente já não exista mais.

Rob Dreblow termina o artigo aconselhando os CMOs de que um bom ponto de partida é conhecer as limitações pessoais e não ter medo de admitir qualquer fraqueza. O mais importante é demonstrar que se tem o desejo de fazer algo a esse respeito. E, simultaneamente, gerar o ambiente e fornecer as plataformas, para permitir que outras pessoas também o façam, proporcionando uma evolução conjunta.

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