10 temas para acompanhar em 2018

Desde os estereótipos de género ao blockchain até às novas regras de privacidade de dados da União Europeia, a World Federation of Advertisers (WFA) juntou uma lista de 10 temas a acompanhar em 2018.
 
 
 
 

1. Género:#Metoo levou a uma exposição cultural global sem precedentes em termos de submissão e maus tratos das mulheres em 2017. As marcas inteligentes tomaram nota e a indústria está já a fazer esforços para garantir que a publicidade reflete essas preocupações. A WFA estará ativa em 2018 para continuar a promover a #Unstereotype Alliance e ações do sector para garantir que a publicidade defenda a diversidade de género em vez de reforçar os estereótipos mais antigos.

2. Maior escrutínio dos influenciadores:com os chamados influenciadores, a filmarem vítimas de suicídio no Japão a exigirem pagamento para ficarem em hotéis, e as inúmeras questões sobre quantos seguidores realmente possuem, espera-se mais agitação em 2018, à medida que os influenciadores se tornem mais predominantes. As marcas precisam ser honestas, abertas e claras sobre o que querem atingir com esses relacionamentos, além de terem de estarem atentas para o fato dessas relações às vezes poderem correr mal. A WFA estará a desenvolver orientações sobre o Marketing de Influenciadores para 2018.

3. Uma nova dinâmica marca-cliente. Se 2017 foi o ano da transparência financeira, 2018 será o ano da transparência de dados. Como o RGPD a permitir às pessoas recuperar o controlo dos seus dados on-line, 2018 anunciará o surgimento de uma relação marca-cliente mais transparente e informada.

4. Avançar além da experimentação com o blockchain?Com a fraude e a segurança das marcas como principais preocupações dos marketers, o blockchain (tecnologia de segurança que permite distribuir, mas não copiar dados) tornou-se num dos tópicos mais falados. 2018 pode ver as marcas avançarem para além da experimentação, para um uso mais convencional.

5. Uma nova perceção do procurement? À medida que a função de procurement amadurece, é preciso reformular o seu papel e apresentá-lo como uma mais-valia, não apenas económica. A WFA irá explorar este tema em 2018.

6. Um “abanão” no programático. O Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da UE, que entrará em vigor a 25 de maio, trará mudanças radicais na forma como o programático funciona. A indústria programática tem sido altamente dependente de dados de terceiros, que requerem um consentimento limitado para os recolher. Isto tudo mudará com o RGPD porque os clientes exigirão transparência total da sua pegada digital.

7. Novos modelos cliente-agência. Três quartos dos membros da WFA dizem que planeiam rever os seus registos de agências em 2018 e 87% dizem que estão a repensar os seus modelos programáticos. Em 2018, esperamos ver mais, e não menos, tipos de modelos.

8. Novos modelos de remuneração.Se os clientes desejam que as suas agências sejam os verdadeiros parceiros de negócios que dizem que querem, têm de se comprometer com novos modelos de remuneração focados em métricas de negócios comuns – e isso pode custar mais. 2018 pode muito bem ver algumas grandes marcas a experimentar novas abordagens de remuneração.

9. Novas restrições de marketing.Não espere facilidades das entidades reguladoras em 2018, porque os produtores de alimentos e de bebidas estão sob pressão nos debates sobre saúde pública. Se quiserem evitar restrições legais, as marcas terão de encontrar novas soluções para evitar o marketing de certos alimentos para crianças e também que os menores assistam a anúncios de bebidas alcoólicas.

10. Uma procura por especialistas.À medida que a complexidade dos media aumenta são necessários mais especialistas para apoiar os recursos “gerais” nos departamentos de marketing. Mais oportunidades para bons especialistas em dados e tecnologia…