A ANA (Associação Americana de Anunciantes) atualizou um modelo de contrato com agências de meios que tinha desenvolvido para os seus associados, revendo definições e incluindo novas disposições, com o objetivo de aumentar a transparência entre cliente e agência.
O primeiro modelo de contrato tinha sido publicado em julho de 2016, na sequência do estudo da ANA sobre transparência de media, realizado com a K2 Intelligence, e de um relatório de acompanhamento da Ebiquity e FirmDecisions, que forneceu recomendações sobre transparência em meios. Ambos os modelos foram desenvolvidos pela ANA em conjunto com o escritório de advogados Reed Smith e o conselho geral da ANA.
“Embora tenham sido feitos progressos significativos para trazer mais transparência às relações entre anunciantes e agências de compra de meios, é preciso muito mais”, disse o CEO da ANA, Bob Liodice. “O novo modelo de contrato é mais abrangente que o original e contém atualizações que vão ao encontro do mercado atual. Solicitamos a todos os anunciantes que revejam as alterações e as incorporem nos contratos atuais da agência de meios, sempre que aplicável.”
Entre outros aspetos, o novo modelo inclui linguagem que reflete as melhores práticas a nível global por forma a que os anunciantes fora dos EUA possam, com algumas modificações, incluí-las nos seus contratos locais, assim como revê e clarifica definições de vários termos que causaram confusão no mercado. Nomeadamente a definição de “Media Programática” que reflete mais de perto a definição usada pelo Interactive Advertising Bureau (IAB). Também a definição de “Conflito de Interesses” foi atualizada, clarificando que devem ser divulgados os investimentos se a agência de meios ou as suas afiliadas tiverem uma ligação financeira com uma empresa que forneça serviços ao anunciante. Para mais informação sobre este assunto poderá contactar a secretária-geral da APAN através do email manuela.botelho@apan.pt.