A Lux colocou a atleta Caster Semenya no centro da sua campanha mais recente. O objetivo é colocar de novo Semenya na corrida às Olimpíadas, revertendo uma decisão que proíbe essa participação.
Em 2018, a World Athletics introduziu nova legislação que proibiu Semenya, atleta sul-africana com 30 anos, de defender a sua medalha de ouro na corrida dos 800m nos Jogos Olímpicos, devido ao seu nível naturalmente elevado de testosterona, resultado de ter nascido com hiperandrogenismo. Devido a esta característica, a World Athletics não a considera uma mulher e, por isso, não corresponde aos requisitos para participar na competição.
De forma a apoiá-la, a Lux divulgou o vídeo da campanha #IStandWithCaster. No vídeo, a marca caracteriza todos os atletas como “super-heróis do nosso tempo” por terem nascidos com dons especiais. São, portanto, adorados por serem extraordinários. Neste sentido, a marca questiona a razão de Semenya não ser considerada atleta, quando aquilo que a despromove é uma característica especial inata. A Lux enfatiza que é injusto impor a Caster Semenya a toma hormonas para reduzir o seu nível de testosterona, para que a atleta possa ser reconhecida como mulher, mitigando a característica que a torna única.
Através deste vídeo de animação, a Lux defende que as mulheres não devem ser julgadas pela sua aparência física e que nenhuma mulher deve ser proibida de o ser. A peça foi partilhada pelas redes sociais, redirecionando os visualizadores para uma petição online que visa fazer com que Semenya volte a ser considerada para os Jogos Olímpicos que vão realizar-se este ano.