Marketing de Influência: onde estamos e para onde vamos?

Marketing de Influência: onde estamos e para onde vamos?
18/09/2019 APAN

Marketing de Influência: onde estamos e para onde vamos?O marketing de influência é uma indústria recente e com um crescimento galopante. Apesar de algumas controvérsias, as marcas e agências continuam a querer apostar em atividades e investir em influenciadores. Mas para onde está a caminhar esta indústria? Onde estamos e como serão os próximos anos?

A ZINE, uma plataforma de gestão marketing de influência sediada no Reino Unido, promoveu um inquérito junto de influenciadores, marcas e agências para perceber melhor este mercado. A análise procurou entender a estratégia, execução e resultados das campanhas com influenciadores, bem como todos os desafios que se colocam a estes profissionais: transparência, custos e retorno. Entrevistou mais de 1.000 influenciadores e 200 marcas e agências e estas foram as principais conclusões a que chegou:

  • 25% dos influenciadores rejeitariam uma parceria se as guidelines fossem muito rígidas. Quando estas são muito restritivas, os conteúdos produzidos não parecem autênticos. Tal como outros profissionais, os influenciadores precisam de proteger a sua reputação para manter os seguidores que conquistaram.
  • 75% dos influenciadores empenham-se mais nos posts das marcas que gostam do que nos posts pagos pelas marcas.
  • 31% dos influenciadores dizem ter sido “presenteados” com seguidores ou interações de perfis falsos intencionais. Tal não significa que estejam a incorrer em algum tipo de fraude, embora levante questões sobre a forma e parâmetros de avaliação de resultados.
  • 83% das marcas afirmam que irão aumentar o seu budget para influenciadores e 49% pretendem fazê-lo especificamente para micro e macro influenciadores.
  • 57% encaram a medição do ROI como um desafio. Apesar dos budgets estarem a aumentar, o ROI continua a ser uma das maiores preocupações no marketing de influência.
  • 21% das marcas dizem e acreditam que os perfis falsos são o maior problema do sector, sendo também um dos principais temas de discussão do segundo semestre de 2018.
  • 33% utilizam as interações como a sua principal métrica para avaliar o sucesso de uma campanha.
  • 29% das marcas não sabem como é calculado o preço dos posts. A remuneração sempre foi uma área cinzenta no marketing de influência, sobretudo porque existem muitas variáveis.
  • 73% das marcas verificam manualmente a qualidade da audiência dos influenciadores. Para muitos, o reporting do marketing de influência ainda é processo manual, sem que existam as ferramentas certas para medição do desempenho das campanhas, e que estejam à altura dos valores investidos.

O relatório concluiu, portanto que, quando se trata de medir o sucesso, a maioria dos profissionais de marketing ainda está demasiado focado nas interações (33%) e nas vendas diretas (22%). No entanto, com o desenvolvimento de BOTs na criação de perfis falsos e para condicionamento de algoritmos, continua o ROI a ser um indicador razoável? Após a análise dos resultados obtidos com este inquérito, esta foi a grande questão que ficou por responder.

A compreensão do marketing de influência é muito melhor atualmente do que era no passado, embora não seja tão transparente quanto deveria ser, especialmente quando comparado com outras áreas de marketing digital. 42% das marcas estão a exigir os números de seguidores e interações sejam comprovadas, mas apenas 18% pede dados mais específicos como informação demográfica, por exemplo. Segundo o relatório da ZINE é aqui que o marketing de influência perde a sua essência: investe-se muito, mas as campanhas não estão bem direcionadas, levando a orçamentos desperdiçados e a ROIs medíocres.

Para ter acesso ao relatório completo, por favor submeta o pedido AQUI.

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