Hoje, na nova rubrica da APAN On View, vamos conhecer melhor Aníbal Oliveira, Diretor de Marketing da Amplifon, grupo que detém a marca Minisom.
- Quem é o Aníbal Oliveira?
Casado e pai de 3 fantásticas crianças.
Desde cedo que soube que queria estudar Gestão, mas estava mais inclinado para a área financeira. Foi durante a universidade que a minha curiosidade acerca do que move o consumidor me levou a mudar de ideias e a seguir a área do Marketing. De certa forma, isso define um pouco o meu lado profissional. Creio ser um marketer muito analítico.
Focado, orientado para o negócio e flexível, vivo, trabalho e lidero sob 2 princípios. Tudo é mais simples com um riso e fazer da minha equipa uma inspiração dentro da empresa.
- Qual a missão da Minisom e como é que ela se reflete no seu dia a dia?
A missão da Minisom, assim como da Amplifon (o grupo a que pertence a Minisom) é ajudar as pessoas a redescobrir as emoções do som. E cada vez que ajudamos um novo cliente a fazê-lo, a recuperar a capacidade de sociabilizar ao melhorar a sua audição, dá-se inclusive uma transformação visual.
Trabalhar todos os dias para quebrar o ainda existente estigma na utilização de aparelho auditivo e ajudar pessoas que, segundo os estudos, podem estar cerca de 7 anos a negar a necessidade de ajuda, é extremamente motivador.
Trabalhei em diferentes indústrias, de FMCG (Fast Moving Consuming Goods) a telecomunicações. Obviamente, todas são importantes. Mas saberes que és em parte responsável para a melhoria do bem-estar dos teus clientes, faz toda a diferença.
- Qual o maior desafio de 2021?
A OMS estima que 1 em cada 5 pessoas no mundo sofrem de perda auditiva.
Na Minisom, enquanto marca de centros auditivos e soluções auditivas com maior notoriedade em Portugal, tomamos a liderança no crescimento da penetração. Num sector onde as pessoas adiam avançar com a solução, principalmente por vergonha, levando-as a isolarem-se mais e mais dos que as rodeiam, tomamos esse desafio como nosso. É por isso que temos utilizado clientes reais a partilhar a sua experiência na nossa comunicação e é também por isso que lhe acrescentámos uma celebridade como o Júlio Isidro, partilhando a sua experiência, enquanto cliente que é.
- Quais as conquistas do seu negócio ou marca de que mais se orgulha?
Este ano lançámos a oferta mais inovadora e completa do mercado. Um projeto que tocou toda a organização: A Experiência de Produto Amplifon. Esta é toda uma linha de produtos de marca Amplifon, que substituiu o anterior portfolio, cobrindo soluções para cada tipo de cliente/necessidades, acompanhada da app Amplifon que permite ter uma ainda melhor experiência dos aparelhos auditivos.
A aceitação está a ser melhor que as nossas maiores expectativas.
- Qual a sua maior fonte de inspiração? Onde vai buscar a sua energia?
Sei que esta resposta não é idílica nem excitante, mas a maior parte da minha inspiração vem de dados. É o que me gera mais questões, que me mostra soluções ou me lança em busca das mesmas.
E diria que depois é uma questão de estar aberto a toda a informação em redor. Seja vinda de livros, filmes, conversas ou até em deslocações casa-trabalho-casa. São todas as coisas, grandes e pequenas, que “apanho” no dia-a-dia que me permitem fazer pontes entre um problema e uma solução.
- Que encontro ou acontecimento teve maior impacto na sua vida profissional?
Não é uma questão fácil. Vários momentos poderiam ser descritos como impactantes. Provavelmente diria que a experiência de trabalhar fora de Portugal. Apesar de apenas na vizinha Espanha, é sempre uma experiência que acrescenta muito à capacidade de adaptação.
- Qual o seu passatempo/atividade preferida e porquê?
Filmes e séries sempre foi algo que realmente gostei. Mais regularmente, é a única atividade que me transporta para uma realidade diferente.
Algo que faço muito menos que gostaria e que, como em todos os desportos não sou lá muito bom, mas que gosto muito, é de snowboard. Pela mesma razão. Nesse momento sou apenas eu, a prancha e a pista. E a única coisa em que penso? Como vou descer isto e chegar ao fim. Mas, como disse, não o faço suficientemente para lhe chamar passatempo.
- Que livro, filme ou museu acha que todos deveriam ter lido ou visto?
Apesar de adorar cinema, aqui vou para um livro. “Vender é Humano” de Daniel H. Pink. Coloca-nos no mindset correto de que estamos sempre a vender. Seja um producto, um serviço, uma ideia, um argumento… Seja no ambiente de trabalho ou na vida pessoal. Estamos constantemente a tentar convencer e persuadir os outros. Somos constantemente vendedores.
Com novas perspetivas, baseadas em ciência, desde qualidades pessoais, skills e técnicas de pitching, é um livro que abre mentalidades.
- Que sabedoria de vida ou conselho de ouro gostaria de transmitir a quem ler esta newsletter da APAN?
Volto a um dos meus princípios. Tudo é mais simples com um riso. Não te torna menos profissional e ajuda a reduzir o stress e a colocar alguma leveza em tempos mais difíceis. E também só torna melhores os bons momentos.