Vamos conhecer melhor… Gonçalo Rosa

Vamos conhecer melhor… Gonçalo Rosa
16/12/2021 APAN

Vamos conhecer melhor… Gonçalo RosaNa edição de dezembro, passamos a conhecer melhor Gonçalo Rosa, Diretor de Marketing da Iberdrola.

  1. Quem é o Gonçalo Rosa?

Nasci há 44 anos no concelho da Batalha. Formei-me em engenharia do ambiente por duas razões: sempre gostei de engenharia; e o tema ambiental era algo novo à época, uma área com imenso potencial de desenvolvimento e cuja importância me parecia inegável. Era consciente da necessidade imperiosa de gerir os recursos naturais de forma responsável e estava convencido de que teria uma utilidade quotidiana. Felizmente, não me enganei. E também por isso estou na Iberdrola há 18 anos.

  1. Qual a missão da Iberdrola e como é que ela se reflete no seu dia a dia?

Descarbonizar a economia e garantir a transição energética. E associar estes dois desafios colossais a um serviço eficaz ao cliente final. Mais do que garantir o fornecimento de energia oriunda de fontes renováveis, temos de garantir que o fazemos assegurando a competitividade das empresas e o conforto das famílias. A sustentabilidade energética tem de ser fácil, rápida, acessível e cómoda para o consumidor. O meu dia-a-dia, e o da nossa equipa, é por isso passado a criar soluções que permitam avançar nesta missão.

  1. Qual foi o maior desafio de 2021 e que se perspetiva para 2022?

Os constrangimentos impostos pela pandemia e uma alta do preço da eletricidade sem precedentes nos mercados grossistas, foram sem dúvida os maiores desafios deste ano. Tivemos de nos reinventar num contexto de grande adversidade – por exemplo, dependíamos muito do contacto presencial e passámos a investir fortemente na digitalização da nossa operação.

Espero que no próximo ano possamos ultrapassar estes dois desafios, apostando na retoma da economia e na aceleração das nossas metas de transição energética. E espero também que tenhamos todos a capacidade de aprender com os tempos de confinamento, em particular, de entender a importância da digitalização sem perder de vista as necessidades e expetativas dos nossos clientes.

  1. Quais as conquistas do seu negócio ou marca de que mais se orgulha?

Apesar da pandemia, nunca parámos de investir e trabalhar para o futuro. A Iberdrola manteve todos os seus planos de investimentos em infraestruturas (solar, hídrico e outros) e manteve a sua aposta na contratação de novos quadros (aumentámos em cerca de 30% o número de colaboradores). E, naquilo que mais me diz mais respeito, num cenário de dificuldades inéditas conseguimos inovar na angariação de novos clientes, desenvolver capacidades no serviço que prestamos, fortalecer soluções de autoconsumo e mobilidade, e ainda fomos um dos vencedores do Prémio da Eficácia na Comunicação 2021!

  1. Qual a sua maior fonte de inspiração? Onde vai buscar a sua energia?

Talvez seja a crença profunda na sustentabilidade em coisas óbvias (como a energia e o consumo geral), mas também em coisas menos evidentes, como os desportos que pratico, na forma como estou no local de trabalho ou como me relaciono interpessoalmente. Acredito piamente que podemos fazer mais e melhor, se o fizermos de uma forma equilibrada e sustentada.

  1. Que encontro ou acontecimento teve maior impacto na sua vida profissional?

A viragem na minha vida profissional dá-se com a aposta da Iberdrola em Portugal. Foi o que ditou o meu futuro laboral. Eu trabalhava para uma microempresa, encontrava-me no início de uma carreira técnica como auditor energético, até que essa empresa foi adquirida pela Iberdrola. Aos 27 anos, tive acesso a um conjunto de oportunidades, de formações e de aprendizagens que um ano antes me pareciam uma miragem.

Desde então, e após um MBA em Gestão e Marketing, tive a possibilidade de desempenhar várias funções internamente, desempenhando atualmente as funções de direção da equipa de Marketing da Iberdrola Clientes Portugal.

  1. Qual o seu passatempo/atividade preferida e porquê?

Desporto e música. Gosto muito de correr, especialmente pela natureza e também de me aventurar a tocar viola. Deles obtenho o equilíbrio e o contraponto necessário para os dias de extremo foco e concentração.

  1. Que livro, filme ou museu acha que todos deveriam ter lido ou visto?

Muitas respostas possíveis! Por exemplo, e porque o revi muito recentemente em família, sugiro o filme “Amigos improváveis”, de 2011, com Omar Sy. É uma história poderosa de amizade, razão suficiente para que todos a vejam. Retiro deste filme lições importantes: as adversidades da vida podem ser colocadas em perspetiva; toda a gente merece uma segunda oportunidade; e os preconceitos são inimigos de uma vida plena. É um filme sobre as virtudes de pensar fora da caixa e sobre os méritos de tentar o que nunca foi tentado.

  1. Que sabedoria de vida ou conselho de ouro gostaria de transmitir a quem ler esta newsletter da APAN?

Temos de ser críticos do momento que vivemos. Temos de parar para pensar se aquilo que aprendemos no passado continua a ter validade nos tempos que vivemos, marcados por uma profunda aceleração histórica. Temos o dever de ser extraordinariamente observadores do nosso contexto. Numa frase, temos de perceber como gerir o mundo hoje para garantir o amanhã. Isto sempre foi verdade, mas hoje é especialmente urgente.

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